20 de dez. de 2009

O sol tornou-se uma teia de aranha




A renda espanhola aculturou-se no Paraguai e foi batizada com outro nome que não corresponde mais ao conceito  do seu nome original: o sol tornou-se uma teia de aranha.

 Este processo de aculturação é objeto da obra fundamental de Annick Sanjurjo que, além de farta documentação, agora inclui também o DVD
"ÑANDUTI, ENCAJE PARAGUAYO".


O site Ñanduti, Encaje Paraguayo e sua versão em ingles Ñanduti lace, fonte deste post, tem informações preciosas sobre a renda símbolo do Paraguai, sobre essa edição do livro e a indicação para comprá-lo.
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Em tempo: Nossa parceira da WEB Monika da Nhanduti Editora lembra que também podemos comprar o livro na 1° livraria virtual do Paraguay LIBRERIO privilegiando nosso vizinho e com preços melhores. Vá lá!
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13 de dez. de 2009

Parceria Solidária d'além Mar








LUZ DE RENDA, a luminária de mesa elaborada com renda tenerife é um dos produtos indicados pela "Artesanato e Estilo" na edição de dezembro, revista virtual que destaca trabalhos do Artesanum.com, portal de artesanato em que abrimos uma loja na web e que é um projeto solidário do grupo espanhol Intercom.

Saiba mais visitando nosso subblog ** TEIA NHANDUTI**


6 de dez. de 2009

Poesia convertida em renda.



    Desta forma Gustavo Gonzáles define a renda no livro "Ñanduti", reeditado no final de 2008 por iniciativa de sua filha, Alita González de Heisecke e que veio enriquecido com vários textos que colaboram para a compreensão da renda símbolo do Paraguai.
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    A belíssima edição, além de trazer macrofotografias coloridas de peças da renda nhanduti que pertencem ao Museo del Barro, traz uma compilação de poemas de autores célebres que se inspiraram na tecelagem tradicional e a preciosa reprodução das fotografias com anotações feitas pelo próprio González nos estudos realizados por ocasião das edições anteriores
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    Estudioso e investigador da cultura paraguaia, Dr. Gustavo González conta que se interessou com mais seriedade pelo tema após ter visto a coleção de peças de renda nhanduti do médico e antropólogo brasileiro Roquete Pinto, em 1935, expostas no Museu Nacional do Rio de Janeiro.
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    Ele visitou diretamente as rendeiras de Itauguá acompanhado de um fotógrafo e com elas aprendeu a força expressiva dos motivos da fauna, da flora, do mundo que em que viviam e que as inspiravam como as espigas de milho, o sol e as estrelas, a flor de coco e a de goiaba, o casco da vaca e a garça. Num Congresso de Turismo em Montevideo em 1953 compareceu acompanhado por uma rendeira, a Sra. Aponte Roig, que deslumbrou a todos com o bastidor em punho, mostrando destreza na  tecelagem e nas explicações, deixando claro que a renda, importada num primeiro momento, transformara-se numa expressão do artesanato daquela gente, criando um estilo próprio e se erigindo em um símbolo indiscutível da cultura do Paraguai.
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Nota: a edição é mesmo primorosa, mas não conseguimos encontrar na WEB instruções claras sobre a venda do livro. A foto acima é meramente ilustrativa, não pertence à edição noticiada.  
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Fonte: http://www.corredordelasideas.org
Agradecimento especial a Beatriz Bossio

9 de out. de 2009

Nhanduti aqui, ali e no Peru



Com a abertura do novo RENDA TENERIFE OU RENDA SOL este blog assume sua vocação e toma por objeto principal o nhanduti, a renda de agulha feita na América Latina e que tem características específicas, embora seja o nome utilizado para denominar genericamente a(s) renda(s) de agulha com urdimento radial que encontramos na América Latina.

A verdadeira expressão da "renda nhanduti" é aquela nascida "da aculturação de dois mundos", como definiu Josefina Plá e como a renda foi abordada por Annick Sanjurjo na obra Ñanduti, Encaje Paraguayo. Ela é tecida sobre um pano esticado em um bastidor de madeira em que a composição final é esboçada e onde os módulos, na sua maior parte mas não exclusivamente radiais, vão compor a peça final, que depois de pronta é engomada e então separada do tecido.

O nhanduti é considerado um produto típico do Paraguai e a primeira notícia que os historiadores têm de seu exercício seria do ínício do Séc. XVIII, ocorrendo, entretanto, o incremento da sua prática, assim como de outros fazeres femininos, no período pós Guerra Grande (1864-1870), que matou 90% dos homens paraguaios com mais de sete anos de idade, dando como local desta retomada a cidade de Itaugua, situada nos  arredores de Assunção,  onde hoje conta-se cerca de 15000 rendeiras em atividade.

 Mas esta forma de fazer renda é encontrada em toda essa região estendida ao redor da "madre de ciudades" Assunção, cidade mais antiga da América. Temos notícia que se encontra a renda nhanduti na Argentina, no Peru, Bolívia, Chile e na região fronteiriça do Brasil, ainda que em algumas destas regiões ela se encontre em vias de extinção (ou já extinta?).

São poucos exemplares de cada região, mas pelas fotos garimpadas é possível observarmos a similaridade entre as peças de nhanduti dessas regiões (v. as imagens), onde se inclui o lugar americano acima, vindo da cidade de San Isidro, Peru. No site  EL TALLER, clique em "la mantelleria" e depois em "Individuales"
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fontes: ; Josefina Plá in Nãnduti, Encrucijada de dos mundos, Colecion Museo de Barro, 1993, Asunción; http://www.verdestrigos.org/wordpress/?p=1265

27 de set. de 2009

Rosetas de Tenerife

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Os interessados em nhanduti ou tenerife conhecem a Rosetas de Tenerife como aquela que teria dado origem a esta renda de agulha que se aculturou tão bem na América Latina. No entanto existem algumas perguntas não respondidas...

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Venha contribuir com as respostas - e perguntas - sobre esta(s) renda(s) no novo blog
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23 de set. de 2009

A Magia do Nhanduti


















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"El ñanduti [...] es el encaje de Tenerife, que trasladado a estas latitudes, halla eco y resonancia sutil en el espíritu de la mujer del pueblo. Ésta lo adopta como un lenguaje por mucho tiempo esperado, en el cual expresar añoranzas, sueños, soledad. "Es el encaje de Canárias, que aquí sufre o experimenta las inevitables modificaciones técnicas y ecológicas", dicen los antropólogos. Pero los antropólogos no explican por qué la mujer paraguaya acoge ese encaje como un mensaje inagotable y en él deposita sus ansias de transfiguración, de subliminación, que es la poesía."

Josefina Pla, Prosapia y Magia de Ñanduti
in Anuário de Estudios Atlânticos, ano 1980, n° 26

4 de set. de 2009

Festa das Flores e Morangos



Começou neste final de semana e vai até o dia 20/09 - sempre sexta, sábado e domingos - a Festa das Flores e Morangos 2009 de Atibaia.


Conheça a programação. Clque no www.festadasfloresdeatibaia.com.br
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Indo na Festa das Flores v. acha o NHANDUTI DE ATIBAIA apenas no Salão do Artesão, exposição permanente dos artesãos de Atibaia que fica dentro do Parque Edmundo Zanoni, onde a festa do Morangos se realiza, logo a 100m da entrada, antes de V. subir para o Pavilhão de Exposição da Festa. Passe antes lá!
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Leve uma lembrança especial de Atibaia, um presente diferenciado. Conheça nossos produtos clicando em http://nhanduti-atelier.blogspot.com/
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Qualquer dúvida, entre em contato: 11-4412-1082 ou 9942-3818.

26 de jul. de 2009

2009 Ano Internacional das Fibras Naturais




O Ano Internacional Das Fibras Naturais 2009 pretende mostrar a importância das fibras naturais para os produtores, a indústria, os consumidores e o ambiente especialmente quando uma implacável concorrência dos produtos sintéticos impacta as vidas de milhões de pessoas integradas na produção e transformação das fibras naturais.

E, afinal, em 2009, por que escolher fibras naturais?

Fibras naturais são uma opção saudável.
A maioria das pessoas sabem que fibras naturais tem ventilação natural. Este é o motivo por que nos sentimos bem usando uma camiseta de algodão num dia quente; os beduínos usam lã fina como isolamento contra o calor; fibras de coco são usadas em colchões por serem resistentes a fungos e ácaros, e o linho se mostra adequado para uso hospitalar já que o cânhamo possue propriedades antibacterianas naturais

Fibras naturais são uma opção sustentável.
As fibras naturais são um recurso renovável por excelência. Colher uma tonelada de juta requer menos de 10 por cento da energia utilizada na produção de polipropileno; fibras naturais têm emissões dióxido de carbono neutro; sua transformação cria resíduos que podem ser reutilizados na construção civil ou na geração de eletricidade, e, no final do seu ciclo de vida, as fibras naturais são 100 % biodegradáveis.

Fibras naturais são uma opção de alta tecnologia.
Fibras naturais possuem boa resistência mecânica, são leves e tem baixo custo. Isso fez especialmente atraente para a indústria automóvel. Na Europa, a indústria de automóveis utiliza perto de 80 000 toneladas de fibras naturais/ano nos painéis de termoplásticos; o Brasil está fazendo material de coberturas de sisal reforçada; a Europa utiliza resíduos de cânhamo no cimento e a China utilizou materiais á base de cânhamo nas construções dos Jogos Olímpicos de 2008.

Fibras naturais são uma escolha responsável.
A produção, transformação e exportação de fibras naturais têm grande importância econômica para muitos países em desenvolvimento sendo vital para a subsistência e segurança alimentar de milhões de agricultores familiares. Estes incluem 10 milhões de pessoas no setor de algodão da Áfricas Central e Ocidental; 4 milhões de plantadores na juta em Bangladesh, Índia; 1 milhão na indústria da seda na China; 120 000 famílias de pastores de alpaca nos Andes. Optar por fibras naturais incentiva os investimentos em indústrias de fibras naturais nos países em desenvolvimento e a adoção de políticas de comércio para garantir condições iguais para suas exportações.

Fibras naturais são uma opção de moda.
As fibras naturais estão hoje no centro do movimento promovido pela eco-moda ou "roupas sustentáveis" que tem preocupações com o meioambiente e o bem-estar dos produtores e consumidores. Os produtores de fibras naturais, fabricantes e a indústria têxtil devem se conscientizar e responder às oportunidades oferecidas pela crescente procura de algodão orgânico e lã, tecidos biodegradáveis e recicláveis e práticas de "comercio ético" que oferecem preços justos aos produtores e protege os trabalhadores da produção têxtil.


Conheça mais: http://www.naturalfibres2009.org

5 de jun. de 2009

Nhanduti no Memorial da América Latina







Peças de renda nhanduti procedentes do Paraguai no Pavilhão da Criatividade.


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O conjunto arquitetônico do MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA projetado por Oscar Niemeyer tem 84.480 m2 é um convite às manifestações artísticas e científicas latino-americanas. Foi inaugurado em 1989 com o conceito e o projeto cultural desenvolvido pelo antropólogo Darcy Ribeiro e nasceu com a missão de estreitar as relações culturais, políticas, econômicas e sociais do Brasil com os demais países da América Latina.
O MEMORIAL apóia a expressão da identidade latino-americana e incentiva seu desenvolvimento criativo, coordena iniciativas de instituições científicas, artísticas e educacionais do Brasil e de outros países ibero-americanos e difunde a história dos povos latino-americanos.
Um de seus edifícios é o Pavilhão da Criatividade, com um acervo único no país com cerca de 4 mil peças de arte popular do Brasil, México, Peru, Equador, Guatemala, Bolívia, Paraguai, Chile e Uruguai. As peças são um testemunho eloqüente da criatividade popular, peças singelas de autores anônimos, obras primas do artesanato continental.
O site é rico em mais informações. Vá lá: http://www.memorial.sp.gov.br/

With a little help of Oswaldo Sevá (fotos das peças)

23 de mai. de 2009

Arte de Menote Cordeiro

Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento

World Day for Cultural Diversity, for Dialogue and Development

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SEMINÁRIO DIVERSIDADE CULTURAL
Entendendo a Convenção sobre a Proteção e a
Promoção da Diversidade das Expressões Culturais

03 e 04 de Junho de 2009 - Belo Horizonte - MG
Realização:
MINISTÉRIO DA CULTURA
Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural
Diretoria de Relações Internacionais
Observatório da Diversidade Cultural

Cooperação:
UNESCO

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